Lula, o Brasil e o Dia da Marmota - ORDEM NACIONAL - REVISTA - As grandes questões do Brasil

ORDEM NACIONAL - REVISTA - As grandes questões do Brasil

Revista de Política, Economia, Sociedade, Relações Internacionais. As grandes questões do Brasil, de um ponto de vista nacionalista, patriótico e popular.

Últimas Notícias

11/02/22

Lula, o Brasil e o Dia da Marmota

Lula, o Brasil  e o Dia da Marmota


Lula presidente, de novo. O PT volta ao poder. E o Brasil não sai do dia da Marmota. Para quem não sabe, Dia da Marmota, no filme "Feitiço do Tempo", é um dia que se repete infinitamente, enquanto não se faz a coisa certa. Pelo visto, não estamos fazendo a coisa certa, há muito tempo.
A privataria tucana e FHC, chamando os aposentados de vagabundos, nos levou ao PT, à Lula. Corrupção do governo Lula e incompetência do governo Dilma, nos levaram ao impeachment desta. E, logo, a Bolsonaro. Bolsonaro voltou à privataria e mais: a um governo visivelmente antipovo, antitrabalhador. E voltamos a Lula, ao PT.
Mas será que, desta vez, já que o povo brasileiro não faz a coisa certa e continua em seu Dia da Marmota, Lula tem como fazer a coisa certa?

Lula terá uma oposição forte, com muitos deputados, governadores e senadores de partidos "de direita". Com isso, terá que ceder cargos e talvez reativar o maldito mensalão. Graças ao PT, PMDB e outras quadrilhas políticas, o sistema só funciona assim.

É muito difícil que Lula, reverta a privatização da Eletrobrás e, mais ainda, da Petrobrás. Lula pensa em fazer as refinarias da Petrobrás voltarem a funcionar, mas isso depende se a Economia estiver indo bem.Já há algum tempo estamos em recessão mundial e a tendência é continuarmos assim.Por outro lado, o Brasil como exportador de óleo refinado, seria uma boa oportunidade, no cenário atual, com as sanções contra um grande exportador de óleo, como a Rússia.

Lula tem o apoio de líderes da UE e dos EUA, interessados na Amazônia. Portanto, a região continuará travada em seu desenvolvimento, servindo apenas como fundo de reserva para ONGs estrangeiras e reservas indígenas. Lembremos que, durante o governo Bolsonaro, o presidente da França, Macron, sugeriu que a Amazônia fosse internacionalizada. E, após a vitória de Lula, Macron foi um dos primeiros líderes mundiais a se aproximarem do petista. A Noruega, conhecida por suas atividades mineradoras ilegais na Amazônia, fez menção de voltar com ajuda financeira à Amazônia, após a vitória de Lula.

Lula promete a retomada do famigerado Estatuto do Desarmamento, lei aprovada a despeito do referendo popular de 2005, quando a maioria (63,94%) disse NÃO à proibição do comércio de armas no Brasil. Desse modo, Lula se volta não só contra a vontade popular, mas, também, contra o Direito Natural do cidadão de, em último caso, defender a si, aos seus e à sua propriedade. além disso, a taxa de homicídios vem caindo, tenha ou não esse fato haver com a política liberal de Bolsonaro acerca das armas. Talvez, o líder petista queira facilitar o retorno das invasões, meramente políticas e de falsos assentamentos, por parte de seus amigos do MST?

No mais, Lula propõe uma série de medidas voltadas ao desafogamento de dívidas, mais renda para o povo e melhor e mais abrangente atendimento na Saúde. Salário mínimo acima da inflação, nova legislação trabalhista, criar empregos através de obras de infraestrutura, auxílio às famílias, renda mínima, etc. Para isso, teria que diminuir os impostos sobre o consumo, ao mesmo tempo, sobretaxar os mais ricos e lucros e dividendos das empresas. Teria, principalmente, que auditar e diminuir consideravelmente a imensa Dívida Pública, que consome cerca de metade do PIB, internalizada justamente em seu primeiro governo. Sem nada disso, Lula vai endividar o Estado brasileiro ainda mais, prejudicar e fechar empresas (devido ao aumento de salários na canetada), e, em vez de dar vida digna ao trabalhador, desenvolvendo o país e gerando emprego e renda (para Lula só interessam os empregos com carteira assinada), vai mantê-lo dependente do governo, através de auxílios e da triste alternativa da renda mínima.




Nenhum comentário:

Postar um comentário