O Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo (atrás de EUA e China). Seria lógico que fôssemos o mais autossuficientes possível em fertilizantes, um insumo vital para produção de alimentos. Mas isso não acontece. Porquê?
A Petrobras já chegou a ser a maior produtora mundial de fertilizantes nitrogenados, mas, em 2018, os acionistas da empresa, incluindo o governo federal, resolveram se retirar do setor para se concentrar em uma área mais lucrativa: petróleo e gás.
Os fertilizantes eram produzidos pela Petrobras em suas refinarias, mas estas foram vendidas para o grupo russo Acron e o americano Mosaic, entre outros grupos privados.
Então, de um só golpe, deixamos de ter boa parte do óleo refinado - que, agora importamos dos próprios russos - e os fertilizantes, vitais para a produção de alimentos. Que estratégia é essa? Essa é a estratégia do ultraliberalismo e do entreguismo, que só pensa no lucro imediato, enquanto se desfaz de ativos vitais que, sem eles, o Brasil não se desenvolve, retrocede e, de qualquer forma, tem prejuízo!
Com o conflito entre Rússia e Ucrânia, o Brasil e outros países que dependem de fertilizantes russos, estão tendo que procurar importar de outras fontes, mais caras; mesmo porque, com o conflito russo-ucraniano, o preço dos fertilizantes subiram, no mercado internacional.
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