Quando se fala em responsabilidade por mudanças climáticas, no mundo, os chamados países desenvolvidos (EUA e UE), apressam-se a apontar o dedo para o Brasil.
No entanto, o Brasil é um emissor de CO2 muito mais tímido que aqueles mesmos que o acusam.
Segundo levantamento do Global Carbon Project (2020) o Brasil ficou em 12º lugar, no ranking de emissores de CO2, contando as emissões desde 1850 (época da Revolução Industrial e de quando as emissões começaram a ser monitoradas).
OS EUA, são os maiores emissores disparado, com quase 25% das emissões de CO2 no mundo. Em segundo lugar, veio a China, com 13,9%. Em terceiro, a Rússia, bem abaixo, com 6,8%. Já, juntando todos os seus países, a UE acumula 17,5%, desde 1850, ultrapassando a China.
A porcentagem de emissões de CO2 do Brasil, em relação ao mundo, é de apenas 1%, ficando atrás da Austrália!
O Brasil só aparece em posição mais significativa, se contarem também os dados de desmatamento. O desmatamento no Brasil, corresponde a cerca de 16% de seu índice de CO2.
Porém, há que se levar em conta, que o Brasil só desmata porque tem ainda muito o que desmatar. Cerca de 60% do imenso território brasileiro é coberto por vegetação.
Falso moralismo ambiental
Países desenvolvidos que emitem muito mais CO2 e que desmataram e ainda desmatam suas florestas, gostam de apontar o dedo para o Brasil e outros países em desenvolvimento por motivos que nada tem a ver com ambientalismo.
A primeira razão é para travar a industrialização dos em desenvolvimento. Querem que países como o Brasil, continuem no jogo econômico mundial apenas como colônias extrativistas, fontes de commodities como alimentos, minerais e óleo cru.
A segunda razão, mais sinistra, é porque eles cobiçam os bens da Amazônia, que possuem o maior aquífero do mundo. Um recurso vital em um futuro mais quente e mais seco. A Amazônia também possui muitas jazidas de minerais preciosos, como grafeno, outro, prata... Além da própria natureza, que é fonte de madeiras nobres e de plantas que podem ter princípios ativos aproveitados pelas indústrias medicinais estrangeiras. A quantidade enorme de ONGs estrangeiras que, dizendo querer preservar a Amazônia e as reservas indígenas, na verdade, preservam esses recursos e esse imenso território para seus patrões estrangeiros, além de instrumentalizarem os indígenas, é um sinal disso.
Um exemplo prático dessa cobiça foi quando o presidente da França, Emanuel Macron, propôs "internacionalizar" a Amazônia, em franco discurso imperialista, neocolonialista.
O Estado brasileiro deve estar atento, ocupando todos os espaços vazios na Amazônia. Defendendo-a tanto de grileiros, quanto do extrativismo ilegal, do narcotráfico, e dos grupos e interesses estrangeiros nos bens da Amazônia e em seu território. As FFAA devem ser usadas ainda mais profusamente e a região deve ser desenvolvida em sua infraestrutura e em sua Economia, para que a população Amazônica não tenha que ser refém desses que só tem a oferecer atividades ilegais e rapinagem das nossas riquezas.
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